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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Texto Jornalístico - Professora Lucineia 9o. anos

Aborto: direito ou crime?

Por Laura Alves e Thales Eduardo – 9º.B


            O aborto é considerado crime no Brasil, exceto quando for decorrido de estupro ou aborto terapêutico, que é realizado para salvar a vida da gestante. Infelizmente, independentemente disso, ele não deixa de ser praticado entre as mulheres. A falta de instrução, principalmente para pessoas de menor poder aquisitivo, tem sido um fato agravante na sociedade. A população pobre é a principal vítima , porque não tem acesso à clinicas particulares nem a remédios abortivos de menos risco.
            A única opção que muitas mulheres têm é procurar uma clínica clandestina, o que é uma situação preocupante no que diz respeito à saúde da mulher e à higiene dos aparelhos utilizados. O aborto no Brasil tem se tornado um dos maiores problemas enfrentados pela sociedade. Tanto no âmbito familiar como no governo, enfim, é um fato agravante de maneira geral.
Existem várias situações que podem levar uma mulher a abortar. Estupro: causado na maioria das vezes pela própria família em que o pai, irmãos e até mesmo tios cometem tal ato – isso de deve á desestrutura familiar, que faz de seus filhos vítimas. Baixo poder aquisitivo: o problema econômico é um grande e importante fator no país que piora essa realidade. Com a falta de dinheiro, muitas mulheres acabam abortando com o intuito de não fazer com que seu filho passe por alguma necessidade que ela não conseguirá suprir.
Adolescentes que não têm apoio da família para enfrentar tamanha  responsabilidade, temendo a reação da família, muitas abortam sem que seus pais tomem ciência da situação. São fatos que comprometem uma vida inocente que , muitas vezes é interrompida por falta de responsabilidade.

O aborto é um fator  preocupante para o psicológico da mulher. Não é somente o corpo em si que terá uma mudança, a mente também irá sofrer com essa realidade. Ela precisa assimilar o que está  acontecendo, e ter a certeza do que é o melhor fazer, pois decidir ter um filho ou não é uma questão muito delicada e, dependendo da sua decisão, poderá repecurtir na sua vida. A sociedade não deve criticar os cidadãos pobres, mas, sim preocupar-se com os governantes que demoram a implantar essas equipes de planejamento familiar. Um país em que há planejamento dificilmente teria problema de estrutura familiar.