Aborto: direito ou
crime?
Por Laura Alves e Thales Eduardo – 9º.B
O aborto é
considerado crime no Brasil, exceto quando for decorrido de estupro ou aborto
terapêutico, que é realizado para salvar a vida da gestante. Infelizmente,
independentemente disso, ele não deixa de ser praticado entre as mulheres. A
falta de instrução, principalmente para pessoas de menor poder aquisitivo, tem
sido um fato agravante na sociedade. A população pobre é a principal vítima ,
porque não tem acesso à clinicas particulares nem a remédios abortivos de menos
risco.
A única
opção que muitas mulheres têm é procurar uma clínica clandestina, o que é uma
situação preocupante no que diz respeito à saúde da mulher e à higiene dos
aparelhos utilizados. O aborto no Brasil tem se tornado um dos maiores
problemas enfrentados pela sociedade. Tanto no âmbito familiar como no governo,
enfim, é um fato agravante de maneira geral.
Existem várias situações que podem
levar uma mulher a abortar. Estupro: causado na maioria das vezes pela própria família
em que o pai, irmãos e até mesmo tios cometem tal ato – isso de deve á
desestrutura familiar, que faz de seus filhos vítimas. Baixo poder aquisitivo:
o problema econômico é um grande e importante fator no país que piora essa
realidade. Com a falta de dinheiro, muitas mulheres acabam abortando com o
intuito de não fazer com que seu filho passe por alguma necessidade que ela não
conseguirá suprir.
Adolescentes que não têm apoio da
família para enfrentar tamanha responsabilidade,
temendo a reação da família, muitas abortam sem que seus pais tomem ciência da
situação. São fatos que comprometem uma vida inocente que , muitas vezes é
interrompida por falta de responsabilidade.
O aborto é um fator preocupante para o psicológico da mulher. Não
é somente o corpo em si que terá uma mudança, a mente também irá sofrer com
essa realidade. Ela precisa assimilar o que está acontecendo, e ter a certeza do que é o melhor
fazer, pois decidir ter um filho ou não é uma questão muito delicada e,
dependendo da sua decisão, poderá repecurtir na sua vida. A sociedade não deve
criticar os cidadãos pobres, mas, sim preocupar-se com os governantes que
demoram a implantar essas equipes de planejamento familiar. Um país em que há
planejamento dificilmente teria problema de estrutura familiar.
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