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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

MUROS INVISÍVEIS



Larissa Martins


Eu não sabia o que iria acontecer...
Eu estava calmo no meu canto, só foi perceber depois.
A morte é o que nos separa das pessoas que nos amam,
separa o corpo da alma é como água que apaga a chama.
A chama da vida, a chave da alegria, acharam que eu tava bem...
Só se for BEM preso nos padrões da mídia, me tire desse lugar, segura a minha mão.
Não espera, salve aquela menina caída no chão,
tentando seguir o "padrão".
E eu queria compreender toda essa história, a minha tristeza é motivo de revolta. Eu continuo guardado aqui, já que tentei ser "algo melhor" e não consegui.
Então decidi partir, onde tudo é tudo igual,
 e não importa o jeito que você se veste,
tudo continua morto, continua sendo normal.
Mesmo sem entender porque, vou continuar deitado tudo o que me resta agora é só obedecer e ficar calado.
Falam dessa vida como se fosse alguma coisa boa, o pior é ir embora sem dar um beijo na sua coroa.
O coveiro foi embora, deixando-nos aqui sozinhos nesse breu,
foi nesse instante que ele percebeu;
 "somos todos vazios", até que enfim se tocou que ele também morreu.
Só continuava a existir, sem nenhum propósito,
decidiu sair correndo pra chegar a tempo para o seu próprio velório.
Todos tão vazios, colocando etiquetas em si mesmos, procurando por riquezas, julgando pelo  peso. Eles falaram dos mortos, mas não percebem que já morreram também. Eu só queria ter mais uma vez a minha família, não ligo para os modelos quero ser apenas eu.
   Agora eu entendia, que o que se foi já se foi, mas me perdoe pai por favor, por não ter conseguido,
sei da sua dor, mas não fique aí não corra perigo,
não deixe também eles te tornarem vazio.
Eu morri, eu sei, mas você também vem,
já morreu aí, só que ninguém percebeu,
pois não foi a carne que apodreceu mas sim o sorriso que se perdeu.⁠⁠⁠⁠
Eu não sabia o que iria acontecer...
Eu estava calmo no meu canto, só foi perceber depois.
A morte é o que nos separa das pessoas que nos amam,
separa o corpo da alma é como água que apaga a chama.
A chama da vida, a chave da alegria, acharam que eu tava bem...
Só se for BEM preso nos padrões da mídia, me tire desse lugar,
segura a minha mão.
Não espera, salve aquela menina caída no chão,
tentando seguir o "padrão".
E eu queria compreender toda essa história, a minha tristeza é motivo de revolta. Eu continuo guardado aqui, já que tentei ser "algo melhor" e não consegui.
Então decidi partir, onde tudo é tudo igual,
 e não importa o jeito que você se veste,
tudo continua morto, continua sendo normal.
Mesmo sem entender porque, vou continuar deitado tudo o que me resta agora é só obedecer e ficar calado.
Falam dessa vida como se fosse alguma coisa boa, o pior é ir embora sem dar um beijo na sua coroa.
O coveiro foi embora, deixando-nos aqui sozinhos nesse breu,
foi nesse instante que ele percebeu;
 "somos todos vazios", até que enfim se tocou que ele também morreu.
Só continuava a existir, sem nenhum propósito,
decidiu sair correndo pra chegar a tempo para o seu próprio velório.
Todos tão vazios, colocando etiquetas em si mesmos, procurando por riquezas, julgando pelo  peso. Eles falaram dos mortos, mas não percebem que já morreram também. Eu só queria ter mais uma vez a minha família, não ligo para os modelos quero ser apenas eu.
Agora eu entendia, que o que se foi já se foi, mas me perdoe pai por favor, por não ter conseguido,
sei da sua dor, mas não fique aí não corra perigo,
não deixe também eles te tornarem vazio.
Eu morri, eu sei, mas você também vem,
já morreu aí, só que ninguém percebeu,
pois não foi a carne que apodreceu mas sim o sorriso que se perdeu.⁠⁠⁠⁠