A história de Lampíão
- 5a. Série A -
Virgulino é Lampião
Nasceu em 1897
Com seu grupo pintou o 7
Se apaixonou por Maria Bonita
E nos dois houve paixão
Sua história vamos contar
Com detalhes e emoção
Cada colega conta um pouquinho
Trazendo a tona a tradição
do trovador ao nordestino
que conta em rimas o seu destino
e a história do Lampíão
Usava óculos de ouro
E era bravo como um touro
Era um homem vingativo
E muito rápido no gatilho
Ser Lampião era apelido
E por esse nome era conhecido
Seu real nome poucos conhecem
De Lampíão ninguém esquece
Mas Virgulino o verdadeiro
Era o nome do cangaceiro
Sua história não tem mais fim
Pois cada um conta meio assim
Lampião o guerreiro
O terrível cangaceiro
Se empenhava no cangaço
Sem ter um pingo de cansaço
Se misturando na multidão
Usando seu coração
Usando seu armamento
com determinação
Seu apelido é Lampião
Maria Bonita era sua dona
Os dois se amavam e viceversa
É deles que estamos falando nessa linda conversa
Tarcisio e Roberto
Lampião ele virou
Isso todos nós sabemos
Pois a história já contou
O que muito é novidade
É a riqueza que deixou
Lampião o matador
A igreja não roubava
Crente em Deus por toda vida
Isso ninguém acreditava
Um homem que o mal fazia
E depois se perdoava
Luis Renato e Carlos
Esse homem queria atirar
Nunca pensava em falhar
E gostava de rezar
Cangaceiro pra valer
Sempre pensava em vencer
Com a arma habilidade
Tinha responsabilidade
Todo tempo carregada
Um bala não faltava
Com arma agilidade
Ele tinha dignidade
Esse homem dessa história
Tinha amor no coração
Emoção tinha em Maria
Por ela sentiu paixão
Não deixe de acreditar
Nessa história do sertão
Ele foi um matador
Porque alguém seu pai matou
Sentiu ódio dos macacos
e o amor abandonou
Assustando fazendeiros
Com a peixeira que horror
Giovana e Francieli Cristina
Lampião o rei do cangaço
Viviam se dando abraços
Religioso como ninguém
Educado com o Senhor
Rezou muito por seu clamor
Lampião e seus comparças
Andavam espalhando medo
Com sua gangue ele morreu
E ninguém contou o seu segredo
Uma facada ele levou
E sem cabeça ele ficou
Virgulino é um amor
Guerreiro e predador
Sempre bom atirador
Maria Bonita sua companheira
Uma mulher que se tornou guerreira
Por coragem e por amor
Lampião apaixonado
A Maria engravidou
Teve a filha lá no nordeste
E conhecida ela ficou
Lampião com medo da morte
Ao fazendeiro a filha entregou
Milena e Samuel
Virgulino se apaixonou
E com sua mulher se casou
Uma filha com ela teve
Deu o nome de Expedita
A menina cresceu depressa
E ficou muito bonita
Lampião era corajoso
Misterioso era também
A curiosidade tomava o mundo
E o mistério ia mais além
Sua glória correu o mundo
Ficou famoso como ninguém
Taís e Mariah
Maria entrou para o seu bando
Feliz demais com seu Lampião
E sua filha linda criança
Foi batizada em uma igreja
Por ameaça de um facão
Hoje sua filha está idosa
Agora sabe de onde vem
E orgulhosa de sua história
Amou seus pais como mais ninguém
Chegou o fim dessa trajetória
As gerações vão contar também
Sabrina e Ana Paula de Assis
Lampião teve uma filha
Que deu o nome de Expedita
Uma menina muito mais linda
Do que sol e Maria Bonita
De sua mãe herdou o gênio
Pois era brava e esquisita
Lampião tinha uma esposa
Que era de todas a mais bonita
Rainha do lar e do cangaço
Com ela não tinha cansaço
Uma mulher que matava homens
Que acompanhava o rei do cangaço
Franciele Feliciano e Ana Paula Pereira
Lampião é cangaceiro
Pois era um guerreiro
Armas poderosas
Coitadas da almas bondosas
Roubou até sua morte
O lampião morreu com um corte
Virgulino era bandido
Policiais chamava de macacos
Mostrando sempre quem era
conheceu sua paixão
5 anos se passaram
e ela entregou seu coração
Welllington e Igor
Passeando Maria Bonita
Encontrou com Lampião
Se apaixonaram com o olhar
E começaram a viajar
Lampião e Maria aBonita
Comandaram Vila Rica
Posso ser um bom aluno
Mas Lampião foi um guerreiro
Uma vida sem igual
Teve um pai trabalhador
Que Ele não quis imitar
Sua vida foi roubar
E também muitos matar
Bianca, Bruna e Khessiane
1938 chega o fim de Lampião
com seu grupo mete medo
em quase toda região
quem cruzar o seu caminho
leva um tiro no coração
sem piedade nem gratidão
Lampião é cangaceiro
Lutou mais que um guerreiro
Sua sina foi a morte
Sem dó nem convite
Na grota do Angico
No interior de Sergipe
Vinicius e Jean
Lampião era cangaceiro
Homem bom tiro certeiro
Gostava de seus amigos
Mas não suportava um torneio
Apesar disso era um bom guerreiro
Lampião viveu pouco tempo
Foi então envenenado
E depois capturado
E Então decapitado
Com a cabeça na exposição
Acabou para o Lampião
Final
Encerramos por aqui
O trabalho começado
A Rosí, Rose e Lu
Por tudo ter ensinado
Nordestinos e seu solo
Por nós serão lembrados
Como um povo lutador
Que mesmo no meio da morte
Começou uma história de amor